28 de outubro de 2011

Nos próximos três anos, Anatel promete reduzir tarifa telefônica de interconexão em 25%

A Anatel irá anunciar um plano para diminuir a tarifa de interconexão entre as operadoras — tarifa cobrada quando alguém liga de um celular da TIM para um da Claro, por exemplo — tanto para ligações de fixo para celular quanto de celular para celular. Em números reais? Queda de tarifa de R$0,42 para R$0,30 em até três anos.

O plano foi revelado pelo ministro das Telecomunicações, Paulo Bernardo, à Agência Estado. Será a primeira vez que a Anatel modificará as regras de interconexão. O plano durará três anos, mas segundo Bernardo, a tendência é que a tarifa de interconexão caia ainda mais nos anos seguintes, já que a Anatel terá um modelo para apurar os gastos reais das operadoras em ligações entre elas.

A Agência Estado estima que as operadoras deixarão de arrecadar R$4 bilhões no período. Mas meu coração não balança por isso: a atual tarifa de interconexão é, por exemplo, 8 vezes maior do que a praticada na França. Com sorte veremos as operadoras investindo mais em banda larga móvel de qualidade para não dependerem mais apenas das altas tarifas de telefonia para lucrar. [Agência Estado]

IDC: Apple cresceu pouco no trimestre passado, mas ainda é uma das cinco maiores fabricantes de celulares

De acordo com dados divulgados ontem pelo IDC, o crescimento das vendas da Apple no trimestre passado, apesar de grande, não foi o bastante para fazer sua participação global avançar muito. Os fatores que contribuíram para isso foram a espera por um novo modelo de iPhone e o grande sucesso de fabricantes de Androids no sudeste asiático, entre elas principalmente a Samsung e a ZTE.
Vendas de celulares no Q3 2011 - IDC
A Nokia continua com a primeira posição no mercado global de celulares, mas perdendo terreno: com 106,6 milhões de unidades vendidas (27,1% de market share), a finlandesa teve uma queda de 3,4% em relação ao mesmo período do ano passado. Outra que sofreu uma retração foi a LG (21,1 milhões de unidades; 5,4%), que caiu espantosos 25,7%.
A Samsung teve números bastante positivos, com 87,8 milhões de vendas e 22,3% de market share, apresentando crescimento anual de 23%. A Apple segue um ritmo similar, com 17,1 milhões de vendas e 4,3% de market share, tendo crescido 21,3%. Contudo, nenhuma se compara à explosão da ZTE, com 19,1 milhões de unidades e 5,4% de participação, mas crescimento de 57,9%. No todo, o mercado de celulares cresceu 12,8%, aproximando-se de 400 milhões de unidades.
No próximo trimestre, é esperada uma reação da Apple aos números atuais, impulsionada pelo sucesso do iPhone 4S. Caso o ritmo da ZTE se mantenha, ela e a Maçã deverão passar a LG na próxima avaliação do IDC.
[via Electronista]

Bill Gates diz: ser um bilionário é algo superestimado


“Eu entendo alguém querer ter milhões de dólares… mas quando você chega lá, eu devo admitir, o hambúrguer continua igual”
Esse Bill Gates é um fanfarrão mesmo. Em tese você não deve se preocupar em tentar ser um bilionário como ele; depois de um milhão, tudo fica meio igual. Será que Eike Batista concorda com a tese? [GeekWire via Gizmodo UK]

Operadoras de banda larga deverão entregar pelo menos 60% da velocidade

Nossa conexão de banda larga fixa e móvel deve melhorar pelo menos a partir de novembro do próximo ano. O motivo? A Anatel determinou novas metas de qualidade para as operadoras de telecom e internet por celular. Agora elas serão obrigadas a entregar, em um mês, o mínimo de 60% da velocidade contratada. Só para efeito de comparação, as regras atuais garantem apenas 10%.
Dessa vez a regulamentação foi mais específica, apresentando dois critérios de exigência: a taxa de transmissão instantânea, que se refere à medição da velocidade a qualquer momento, com percentual mínimo de 20%, e a taxa de transmissão média, que representa a média da velocidade entregue durante todo o mês, com exigência de pelo menos 60%. Achou pouco? Esses valores aumentarão 10% a cada ano.

Conexões: agora com velocidades mínimas de respeito
Segundo a agência, o regulamento referente à banda larga fixa “atende ao disposto no art. 2º do Decreto nº 7.512, de 30/06/2011, que incumbiu a Anatel de definir parâmetros de qualidade para os serviços de telecomunicações que suportam o acesso à internet em banda larga”. E mais: “o não cumprimento das metas de qualidade sujeita as prestadoras a sanções”, disse a Anatel em comunicado à imprensa ontem.
E é melhor que as operadoras comecem a investir pesado em suas redes. A Anatel determinou que as medições deverão ser inspecionadas por duas entidades (que ainda deverão ser financiadas pelas operadoras), no mesmo estilo da ABR Telecom, que gerencia a portabilidade numérica. As responsáveis serão a GIPAQ (Grupo de Implantação de Processos de Aferição da Qualidade), que determinarão a metodologia e procedimentos, e a EAQ (Entidade Aferidora da Qualidade), que ficam responsáveis pela medição.
Não bastasse isso, a operadora deverá ter um medidor de velocidade nos moldes do SIMET, para que seus usuários comparem a velocidade da rede da sua operadora com o teste da entidade (que será o determinante de alguma irregularidade).

HP desiste de separar divisão de PCs e se compromete a tablets no futuro



Bem, este é o fim… do que jamais começou. Lembra quando a HP insinuou mais de uma vez que iria se livrar da divisão de PCs, virando uma empresa de serviços e consultoria como a IBM? Bem, hoje a presidente executiva da HP, Meg Whitman, disse que “a HP está comprometida com o PSG [Personal Systems Group, divisão de PCs da HP], e juntos somos mais fortes”. Então eles continuarão a fazer PCs. E tablets! Com Windows 8!
Em conferência por telefone para explicar a decisão da empresa, a CEO Meg Whitman e seus ajudantes repetiram várias vezes o mesmo ponto: separar os PCs da HP não faz qualquer sentido. Ou como disse Whitman:
HP e PSG ficam melhores juntos. Uma separação não iria criar retorno incremental para os acionistas, nem valor para os consumidores… No fim, os custos e riscos de uma separação são simplesmente maiores do que qualquer valor que pudéssemos criar.
Em uma escala maior, isto sinaliza um recuo da missão fracassada de Leo Apotheker, ex-CEO da empresa, de transformar a HP na próxima IBM.
Certo, HP, você desistiu de vender a PSG. Ótimo! Mas os PCs não andam bem ultimamente. Cadê seus tablets? Eles ainda não falam sobre o destino do webOS, um OS móvel muito bom que a HP não quer usar e ninguém quer comprar. Mas eles confirmaram que precisam entrar no mercado de tablets, e “estaremos lá com o Windows 8″. [HP]

27 de outubro de 2011

Apple inaugura seção de filmes da iTunes Store em 13 países europeus

Depois de abrir as portas da iTunes Music Store em uma dúzia de países europeus, agora ela inaugurou a seção de filmes em 11 deles: Bulgária, Chipre, República Tcheca, Estônia, Hungria, Letônia, Lituânia, Malta, Polônia, Eslováquia e Eslovênia já podem alugar filmes em alta definição por 4 euros cada.
Filmes na iTunes Store
Do grupo que recebeu a loja de músicas na leva anterior, apenas a Romênia ficou de fora. Em compensação, Portugal e Grécia (países que contam com a Music Store desde 2004) entraram nessa expansão cinematográfica e agora podem também curtir os filmes na loja de conteúdo digital da Maçã.
Resta saber até quando nós, da América do Sul, mais especificamente do menor país dessa região, vamos ter que esperar para poder ter acesso à iTunes Store de verdade.
[via MacRumors]

Backup na nuvem, acessível no seu iPad ou iPhone/iPod touch

Ícone - App CrashPlanpor Rodrigo Muchinelli Ramos, da MBE
Em 2007, no lançamento Mac OS X 10.5 Leopard, a Apple inovou com o Time Machine, uma ferramenta automatizada de backup extremamente intuitiva. Pela primeira vez na história, uma tarefa usualmente complexa era levada ao usuário leigo de forma simples e elegante.
Ainda assim, o Time Machine não deve ser encarado com a solução ideal de backup, uma vez que suas limitações são notórias, como a enorme queda de performance causada durante sua execução, o baixo aproveitamento do espaço armazenado em disco e a ausência de relatórios de falhas e sucesso nas operações.
O CrashPlan — que já foi comentado aqui no site — é uma excelente ferramenta de backup que pode substituir ou, melhor ainda, complementar o Time Machine. Resumindo em três vantagens principais, ele se destaca nos seguintes itens:
  • Eficiência no armazenamento dos dados, através de avançados algoritmos de de-duplication;
  • Possibilidade de fazer backups para múltiplos destinos;
  • Baixo uso computacional durante as operações de backup — traduzindo, o CrashPlan é muito leve, você sequer nota que ele existe!
Além da versão gratuita, existe também uma opção paga, o CrashPlan+, que oferece recursos adicionais, como backup contínuo em tempo real, interface sem anúncios, configurações para Backup Sets e armazenamento na nuvem através do CrashPlan Central. Dos recursos adicionais, o destaque vai parta o armazenamento na nuvem, que chega a oferecer espaço ilimitado para os seus dados por apenas US$50 ao ano.
No final do mês passado, a Code 42, empresa por trás do serviço, lançou um aplicativo para ser usado em conjunto com o CrashPlan+, a versão paga do CrashPlan. Com o app é possível acessar todos os arquivos cujo backup foi feito para o CrashPlan Central, na nuvem.
App CrashPlan
Soa familiar? Pois é, o Dropbox oferece recursos muito parecidos! A diferença fundamental entre eles é que o Dropbox é uma via de mão dupla, na qual você pode receber ou enviar seus arquivos para a nuvem; o aplicativo do CrashPlan apenas os recebe. Nos meus testes ele cumpriu a função proposta, permitindo baixar e visualizar imagens, PDFs, arquivos do Microsoft Office e do iWork.
App CrashPlan
Apesar de nenhum arquivo ser maior que 20MB, alguns não puderam ser visualizados por questões de tamanho, provavelmente fruto de algum bug.
App CrashPlan

Conclusão

A ideia de uma espécie de Dropbox integrado ao CrashPlan é boa, e o aplicativo é promissor. Mas confesso que esperava mais. Quem sabe a possibilidade de obter relatórios dos backups, alterar configurações ou até mesmo iniciar operações de restore remotamente. As possibilidades são inúmeras e nada impede que os próximos updates tragam novos recursos como esses.
O CrashPlan 1.0.1 — que já conta com suporte ao iOS 5 — requerer a versão 4.2 ou superior do sistema operacional móvel da Apple, é universal (compatível tanto com iPads quanto com iPhones/iPods touch) e não custa nada na App Store [3,2MB].