As autoridades americanas querem extraditar o fundador do Megaupload, Kim Schmitz, também conhecido como Kim Dotcom, sob alegações de que ele arquitetou um esquema que arrecadou mais de US$175 milhões em poucos anos através da cópia e distribuição de conteúdos protegidos por direitos autorais.
Dotcom foi preso na Nova Zelândia na semana passada, quando o site foi fechado pelo FBI. Uma corte do país ordenou hoje que ele continue preso e o juiz David McNaughton diz que comunicará por escrito até quarta-feira a decisão sobre a possibilidade de aplicar uma fiança.
O fundador do Megaupload, por sua vez, nega as acusações de pirataria na Internet e de lavagem de dinheiro, afirmando que as autoridades estão tentando fazer a pior imagem possível dele, conforme a Reuters. A sua defesa argumenta que o site simplesmente oferecia armazenamento online.
Para a procuradora Anne Toohey, Dotcom era um risco "no ponto extremo da escala" porque teria acesso a fundos, múltiplas identidades e um histórico de fugir de acusações criminais. "O FBI acredita que as somas localizadas não representam todas as contas bancárias do senhor Dotcom", disse.
O advogado de Dotcom, porém, assegura que seu cliente não representa risco de fugir ou retomar seus negócios, já que ele tem cooperado plenamente com a Justiça. Além disso, o acusado teve os passaportes apreendidos e os fundos congelados.
[via Adrenaline]
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