Ficou bem claro que Mark não era mais o estudante que abandonou os estudos, embora ainda vestisse o uniforme clássico do campus: camiseta, jeans e tênis. Se não fosse tão famoso, o bilionário e empresário retratado como protagonista do filme “A Rede Social“, poderia ter passado por qualquer um dos centenas de estudantes de ciência da computação que vieram ouvi-lo falar.
“Não pareceu ser tão diferente do que falar com outros estudantes de Harvard“, disse Kyle Solan, 19, estudante de ciência da computação. “Ele pareceu muito pé no chão.”Mark participou de uma rara sessão de perguntas e respostas com os estudantes, que compraram ingressos para esse evento com o mesmo entusiasmo que teriam se fossem em um show de sua banda favorita.
“Nós não estávamos originalmente planejando isto como um negócio ou qualquer coisa”, disse Zuckerberg timidamente sobre o fenômeno que o Facebook se tornaria. “Se eu tivesse uma chance de fazer isso de novo, eu teria ido às aulas.”Mais íntimo com códigos do que com clássicos, Zuckerberg reconheceu que não teve uma carreira acadêmica brilhante. De fato, ele disse que chegou a aspirar se formar nos clássicos, descrevendo como foi aceito em um curso sobre a Roma Antiga enquanto trabalhava no Facebook, ao construir um site para que estudantes compartilhassem anotações.
“Por volta da metade do semestre eu parei de ir às aulas”, contou ele, arrancando risadas da plateia.Essa aparição de Zuckerberg em Harvard foi considerada a primeira oficial no campus desde que ele saiu da universidade em 2004, embora já tivesse voltado informalmente. O Facebook tem uma grande presença no campus, deixando alguns professores consternados.
Com ousadia, Mark Zuckerberg previu que a quantidade de conteúdo que as pessoas compartilham no Facebook dobraria anualmente nos próximos anos.
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