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26 de abril de 2012

Funcionários da Foxconn brasileira ameaçam greve por falta d’água e alimentação ruim na fábrica

Parece que a Foxconn brasileira, que antes recebia elogios até do sindicato, se descuidou: funcionários denunciaram problemas como falta d’água, alimentação ruim e transporte precário. Por isso, o sindicato diz que cerca de 2.500 trabalhadores ameaçam greve a partir da semana que vem.

O Jornal de Jundiaí informa que os funcionários de uma das fábricas da Foxconn podem entrar em greve a partir de 3 de maio, caso a empresa não resolva os problemas denunciados ao sindicato.

O estopim foi a falta d’água na unidade da rodovia Anhanghuera, onde a Foxconn concentra a fabricação de produtos da Apple. “Não havia água sequer para fazer comida”, diz Evandro Santos, diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Jundiaí. Depois que o sindicato reclamou, a Foxconn contratou caminhões-pipa e trouxe comida de outra fábrica da empresa – mas era tarde para conter a insatisfação.

Um problema puxou outro: os funcionários apontaram que “a qualidade da refeição é muito ruim e o tempo de espera nas filas para alimentação é enorme”, segundo Evandro. Além disso, o número de funcionários cresceu, mas a frota de ônibus para levá-los às fábricas continua a mesma: “muitos trabalhadores são obrigados a viajar em pé” no ônibus, diz Evandro.

Luis Carlos de Oliveira, vice-presidente do sindicato, foi aos EUA para mostrar como a Foxconn brasileira segue à risca a lei trabalhista no país e, mesmo assim, é mais produtiva que as fábricas chinesas. E disse o velho ditado: “trabalhador satisfeito produz mais e melhor” – mas agora, ao que parece, eles estão insatisfeitos. Tome providências rápido, Foxconn: todos estão de olho.

[via Jornal de Jundiaí, MacMagazine, The Next Web e Gizmodo]

28 de fevereiro de 2012

Por que o iPhone fabricado no País não ficou mais barato?

Quem esperava que a fabricação do iPhone no Brasil tornasse o aparelho mais acessível vai ficar frustrado. Os primeiros terminais produzidos na planta industrial da Foxconn, em Jundiaí, interior de São Paulo, começaram a ser vendidos ao mesmo preço do smartphone importado. A versão 4 de 8GB, montada aqui, custa 1 800 reais, mesmo valor do modelo importado.

As vendas do iPhone Made in Brazil começaram sem muito alarde. O aparelho desbloqueado pode ser adquirido no site brasileiro da Apple Store, com opção de parcelamento em até 12 vezes sem juros. Entretanto, o preço praticado é o mesmo do smartphone 4 de 8G importado, quando ele foi lançado em agosto de 2010.

A Foxconn nem a Apple comentaram sobre as razões de o iPhone brasileiro ser mais caro que o que vem de fora, uma vez que a produção local conta com incentivos do governo federal. O modelo montado no País está enquadrado no Processo Produtivo Básico (PPB) da Lei de Informática (regras para que o fabricante tenha incentivos) e obteve redução da alíquota do IPI de 15% para 3%.

“A decisão de preço é da empresa e o governo não tem nenhum controle sobre essas questões”, afirma o secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Sepin-MCTI), Vírgílio Augusto Fernandes Almeida. Ele informa que a contrapartida da Foxconn para fabricação do iPhone da Apple no País está sendo cumprida: a geração de mil empregos numa primeira fase e uso da cadeia produtiva local de suprimentos disponível no mercado nacional.

“Acredito que não chegaram ainda a um preço diferenciado pela falta de escala”, diz o secretário da Sepin. Ele espera que essa questão seja resolvida mais para frente, para que o iPhone nacional se torne mais acessível ao consumidor brasileiro.

De toda forma, o governo estuda enquadrar smartphones na "MP do Bem", a mesma lei que reduziu o preço dos computadores no País em quase 10%. Essa lei reduz a incidência do PIS e do Cofins.

Custo Brasil
O advogado tributarista Bruno Henrique Coutinho de Aguiar, sócio do escritório Rayes & Fagundes Advogados, não acredita que o iPhone nacional tenha redução de preços no longo prazo por causa do famoso "Custo Brasil".

“A redução de tributos não é a única variável a ser considerada”, informa o tributarista. Ele não acredita que a indústria e a Apple estão ganhando nas margens de vendas.

Segundo ele, há outros custos que são considerados no preço final do iPhone, como de mão de obra, com a alta carga de impostos trabalhistas, e os gastos de manutenção da fábrica.

Aguiar observa que uma parte das peças para montagem do iPhone no Brasil vem de fora, o que duplicam os custos. Ainda assim, o tributarista avalia que a fabricação local de iPhone, mesmo custando mais que o importado, é bom para o Brasil. “A montagem local gera emprego para o País, renda e transferência de tecnologia”, acredita o tributarista.

[via IDG Now]

24 de fevereiro de 2012

Presidente da Foxconn fala que brasileiros não gostam de trabalhar!

Terry Gou, presidente da Foxconn, gosta de declarações polêmicas. Recentemente, ele comparou os empregados da Foxconn a animais. Agora, durante um programa de TV em Taiwan, Gou disse que “brasileiro não trabalha tanto assim, pois vive num paraíso”.

17 de fevereiro de 2012

Eike Batista revela planos de instalar fábrica da Foxconn em Minas Gerais

O empresário Eike Batista, dono do grupo EBX, confirmou que montará uma fábrica de telas sensíveis ao toque em sociedade com a Foxconn em Minas Gerais. O investimento previsto é de US$2,5 bilhões e os brasileiros terão uma participação de 60% no empreendimento.

Segundo ele, os estudos estão em fase adiantada. "Por enquanto, nós (EBX) e a Foxconn estamos tocando esse negócio. O BNDES já disse que quer entrar", afirmou o empresário, antes de participar do evento CEO Conference, organizado pelo BTG Pactual para investidores, conforme informações da Gazeta do Povo.
A fabricação nacional das telas é um dos requisitos para que aparelhos eletrônicos como o iPad consigam se beneficiar da isenção fiscal. Eike contou que conversou com o CEO da Apple, Tim Cook, no início do mês e que o executivo chegou a dizer que, em breve, montará lojas no Brasil. "Ele me disse que ficou muito feliz em saber que estamos fazendo essa parceria com a Foxconn", afirmou.

O projeto da Foxconn no Brasil, anunciado em abril do ano passado, prevê US$ 12,5 bilhões em investimentos no país e a expectativa é para a fabricação de iPhones e iPads nacionais que serão vendidos com isenção de impostos. A empresa taiwanesa monta equipamentos para várias multinacionais como Sony, Nokia e Dell. Conforme Eike, as telas que serão produzidas na nova unidade não serão destinadas apenas à Apple.

[via Adrenaline]

9 de fevereiro de 2012

Hackers invadem servidores da Foxconn

Um dos servidores da Foxconn teria sido hackeado, expondo nomes de usuários e senhas para clientes e funcionários. Os créditos por ter hackeado foi para o grupo SwaggSec que afirma que eles não estavam fazendo isso em resposta às condições de trabalho ou mesmo para obter informações sobre o iPhone 5, fizeram isso apenas por diversão.

De acordo com a postagem original, os logins e senhas poderia permitir que os indivíduos fizessem encomendas em contas de empresas como Apple, IBM, Microsoft e Intel.

Foxconn é parceira de produção da Apple e dezenas de outras grandes empresas norte-americanas. A relação da Apple com a Foxconn tem estado sob fogo recentemente por causa das condições de trabalho em suas fábricas.

[via MacRumors]

8 de fevereiro de 2012

Bilionário Eike Batista quer produtos da Apple no Brasil “a custos civilizados”

Há mais de um ano, o bilionário Eike Batista quer trazer fábricas de produtos da Apple ao Brasil. No final do ano passado, foi revelado que Eike será sócio da Foxconn no Brasil, contribuindo com US$500 milhões. E ontem, parece que ele foi conversar com Tim Cook, CEO da Apple. E qual foi o assunto?

Eike diz no Twitter: “Acabo de encontrar o Tim Cook da Apple! Adorei! Acredito que sob sua liderança a Apple continuará surpreendendo! Falamos sobre a montagem com a Foxconn de [produtos da Apple] no Brasil, para oferecer produtos a custos civilizados! Eike”

O próprio Tim Cook já disse que a Apple vai investir mais no Brasil, dizendo que aqui “há uma grande oportunidade” para a empresa. Ao mesmo tempo, o preço do iPhone continua subindo. Se, além de mais investimentos, pudermos ter produtos da Apple “a custos civilizados” – como quer o Eike Batista – eu agradeço.

[via Eike Batista, MacMagazine e Gizmodo]