A francesa Vivendi, controladora da GVT, está vendendo a operadora brasileira de telefonia e internet no momento em que ela chega à capital paulista, sede no Brasil da espanhola Telefónica -que perdera a disputa pela GVT para a Vivendi em 2009.
As propostas começaram a chegar há duas semanas e nenhuma será levada adiante se for inferior a R$ 19 bilhões, mais do que o dobro dos R$ 7,7 bilhões pagos pela Vivendi para a GVT.
A Folha apurou que a Vivendi avalia quatro propostas, sendo três de fundos de "equity" (participações em empresas). Um deles é o BTG Pactual, de André Esteves. O Gávea, de Armínio Fraga, está num segundo grupo, com fundos estrangeiros.
Nenhuma operadora de telefonia está em negociação. A DirecTV fez proposta, abaixo de R$ 16 bilhões. A Telecom Italia, dona da TIM, interessou-se, mas, endividada, teria de aceitar um aporte bilionário de um de seus acionistas que levaria os demais a uma diluição.
Os italianos preferiram aguardar uma nova rodada de negociações, porque acreditam que a Vivendi aceitará propostas abaixo do patamar mínimo estipulado.
Além da GVT, a Vivendi está procurando interessados na Maroc Telecom, operadora de celular do Marrocos, e na Activision Blizzard, empresa de games.
A Vivendi é um dos maiores grupos de mídia do mundo e, com essas vendas, pretende retomar o foco nesse tipo de negócio. Ela é dona dos estúdios Universal.
Com essa retomada, a companhia acredita que dará ainda mais retorno aos acionistas, apesar de os resultados (incluindo os negócios de telecom) ficarem acima do esperado. As ações da companhia estão cotadas a cerca de R$ 46, e a expectativa dos acionistas era algo em torno de R$ 32, considerando os impactos da crise na Europa.
[via Folha de S.Paulo]
30 de novembro de 2012
Preço do PlayStation 3 no Brasil deve cair 30 porcento a partir de 2013
O preço do PlayStation 3 deve cair por volta de 30 porcento a partir do primeiro semestre de 2013, quando a Sony começará a fabricação do console no Brasil. Isso significa que o PS3 passaria dos atuais R$ 1.399 para cerca de R$ 980.
O índice é equivalente ao percentual de impostos e taxas de importação que devem ser cortados com o início da produção nacional.
Hoje, cerca de 60 porcento do preço brasileiro do videogame é feito de impostos. "No Brasil, os consoles estão na mesma categoria de tributação do tabaco e do álcool", diz à Folha Leandro Venditti, gerente de marketing de PlayStation no Brasil. "É uma das maiores cargas mundiais para a Sony", completa.
O IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) e outras taxas menores caem bastante quando a produção do bem é produzido no Brasil --o percentual exato depende do índice de nacionalização dos componentes internos do produto em questão.
Mas o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e prestação de Serviços) e alguns outros impostos, no caso do PlayStation, não sofrem alterações mesmo se o hardware for montado em fábricas do país. O ICMS do Brasil para charutos, cigarros, garrafas de uísque e PlayStations chega a quase 25 porcento do preço total dos produtos.
Quando reduziu o preço dos games recém-lançados no Brasil para de R$ 199 para R$ 149, a Sony verificou um aumento de vendas de 40 porcento, segundo informações da própria empresa.
A Sony ainda não sabe a data exata do início de fabricação do PlayStation 3 no Brasil. O mês exato dependerá de "uma série de avaliações técnicas, operacionais e estratégicas" com a Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), desde que o anúncio oficial foi feito, no início do mês.
Apesar de significativa, a provável queda de 30 porcento no preço do PlayStation 3 será menor do que a redução de 40 porcento que a Microsoft conseguiu com a fabricação do Xbox 360 no Brasil, que começou no fim do ano passado --o console foi de R$ 1.299, na versão mais básica, para R$ 799.
A decisão mostrou-se acertada: o aumento de vendas do Xbox 360 em diversos varejistas do país ultrapassou os 200 porcento em outubro, quando começou a vigorar o corte de preço do console.
[via Folha de S.Paulo]
O índice é equivalente ao percentual de impostos e taxas de importação que devem ser cortados com o início da produção nacional.
Hoje, cerca de 60 porcento do preço brasileiro do videogame é feito de impostos. "No Brasil, os consoles estão na mesma categoria de tributação do tabaco e do álcool", diz à Folha Leandro Venditti, gerente de marketing de PlayStation no Brasil. "É uma das maiores cargas mundiais para a Sony", completa.
O IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) e outras taxas menores caem bastante quando a produção do bem é produzido no Brasil --o percentual exato depende do índice de nacionalização dos componentes internos do produto em questão.
Mas o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e prestação de Serviços) e alguns outros impostos, no caso do PlayStation, não sofrem alterações mesmo se o hardware for montado em fábricas do país. O ICMS do Brasil para charutos, cigarros, garrafas de uísque e PlayStations chega a quase 25 porcento do preço total dos produtos.
Quando reduziu o preço dos games recém-lançados no Brasil para de R$ 199 para R$ 149, a Sony verificou um aumento de vendas de 40 porcento, segundo informações da própria empresa.
A Sony ainda não sabe a data exata do início de fabricação do PlayStation 3 no Brasil. O mês exato dependerá de "uma série de avaliações técnicas, operacionais e estratégicas" com a Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), desde que o anúncio oficial foi feito, no início do mês.
Apesar de significativa, a provável queda de 30 porcento no preço do PlayStation 3 será menor do que a redução de 40 porcento que a Microsoft conseguiu com a fabricação do Xbox 360 no Brasil, que começou no fim do ano passado --o console foi de R$ 1.299, na versão mais básica, para R$ 799.
A decisão mostrou-se acertada: o aumento de vendas do Xbox 360 em diversos varejistas do país ultrapassou os 200 porcento em outubro, quando começou a vigorar o corte de preço do console.
[via Folha de S.Paulo]
Hacker divulga especificações do Wii U
Um dos mistérios mais guardados da indústria dos consoles parece ter chegado ao fim hoje.
O hacker Marcan42 divulgou o que pode vir a ser as freqüências de operações e outros detalhes sobre o Wii U. Até então, os detalhes sobre sobre o vídeo game da Nintendo era guardado a “7 chaves” pela companhia. Apesar disto, muitos especialistas e desenvolvedores criticaram a nova geração de consoles da Big N, pelo fato deste ter um hardware “fraco”.
De acordo com Marcan42, o Wii U utiliza um processador PowerPC 750 com 3 núcleos trabalhando em 1,24Ghz (1,243125GHz para ser mais exato). Para quem não sabe, o PowerPC 750 – de responsabilidade da IBM –surgiu em 1997, sendo empregado no Gamecube em 2000, e em seguida em 2006 no Wii.
Obviamente que ao longo do tempo, a CPU foi refinada pela IBM. Em sua estréia no Gamecube, o PowerPC 750 (codinome Gekko) continha apenas um núcleo trabalhando em 486Mhz. Para o Wii, o processador (codinome Broadway) passou por melhorias, foi refinado (litografia passando de 180nm para 90nm), além de ser turbinado para 729Mhz.
Com o Wii U, a IBM modernizou a CPU - chamada de "Espresso". Agora entram em cena 3 núcleos, todos trabalhando em 1,24Ghz. Além disso – segundo Marcan42, o PowerPC 750 conta com mais memória cache on-board, além de outras melhorias e aprimoramentos, como é o caso do suporte a execução de fluxos de trabalho fora de ordem (out of order execution), recurso este, aliás, inexistente no Xbox 360 e PlayStation 3, além de um pipeline de execução bem curto.
Em relação ao chip gráfico, o Wii U é equipado com uma GPU Radeon da AMD, codinome “Latte”, trabalha em 550Mhz (549.999755Mhz para os perfeccionistas).
O lado curioso é que o chip gráfico é cerca de 5 vezes maior que o processador (que tem área de apenas 33m2). O uso de 32MB de eDRAM incorporado à GPU equivale, a grosso modo, uma Radeon com 320-400 Stream Processors. Ou seja, algo entre uma Radeon 5550-5570. Quanto ao processo de fabricação, especula-se que tanto a CPU quanto a GPU têm litografia em 45nm.
Ao que tudo indica, a manutenção do processador PowerPC 750 tem duas explicações plausíveis. A primeira, por questões custo, uma vez que a manutenção de uma arquitetura existente reduz custos tanto no que se refere no custo do projeto, quanto da CPU propriamente dito; e a segunda razão, refere-se a compatibilidade, visto que a utilização do mesmo processador do Wii original facilita o processo da retrocompatibilidade com o vasto catálogo de jogos do Wii.
[via Adrenaline]
O hacker Marcan42 divulgou o que pode vir a ser as freqüências de operações e outros detalhes sobre o Wii U. Até então, os detalhes sobre sobre o vídeo game da Nintendo era guardado a “7 chaves” pela companhia. Apesar disto, muitos especialistas e desenvolvedores criticaram a nova geração de consoles da Big N, pelo fato deste ter um hardware “fraco”.
De acordo com Marcan42, o Wii U utiliza um processador PowerPC 750 com 3 núcleos trabalhando em 1,24Ghz (1,243125GHz para ser mais exato). Para quem não sabe, o PowerPC 750 – de responsabilidade da IBM –surgiu em 1997, sendo empregado no Gamecube em 2000, e em seguida em 2006 no Wii.
Obviamente que ao longo do tempo, a CPU foi refinada pela IBM. Em sua estréia no Gamecube, o PowerPC 750 (codinome Gekko) continha apenas um núcleo trabalhando em 486Mhz. Para o Wii, o processador (codinome Broadway) passou por melhorias, foi refinado (litografia passando de 180nm para 90nm), além de ser turbinado para 729Mhz.
Com o Wii U, a IBM modernizou a CPU - chamada de "Espresso". Agora entram em cena 3 núcleos, todos trabalhando em 1,24Ghz. Além disso – segundo Marcan42, o PowerPC 750 conta com mais memória cache on-board, além de outras melhorias e aprimoramentos, como é o caso do suporte a execução de fluxos de trabalho fora de ordem (out of order execution), recurso este, aliás, inexistente no Xbox 360 e PlayStation 3, além de um pipeline de execução bem curto.
Em relação ao chip gráfico, o Wii U é equipado com uma GPU Radeon da AMD, codinome “Latte”, trabalha em 550Mhz (549.999755Mhz para os perfeccionistas).
O lado curioso é que o chip gráfico é cerca de 5 vezes maior que o processador (que tem área de apenas 33m2). O uso de 32MB de eDRAM incorporado à GPU equivale, a grosso modo, uma Radeon com 320-400 Stream Processors. Ou seja, algo entre uma Radeon 5550-5570. Quanto ao processo de fabricação, especula-se que tanto a CPU quanto a GPU têm litografia em 45nm.
Ao que tudo indica, a manutenção do processador PowerPC 750 tem duas explicações plausíveis. A primeira, por questões custo, uma vez que a manutenção de uma arquitetura existente reduz custos tanto no que se refere no custo do projeto, quanto da CPU propriamente dito; e a segunda razão, refere-se a compatibilidade, visto que a utilização do mesmo processador do Wii original facilita o processo da retrocompatibilidade com o vasto catálogo de jogos do Wii.
[via Adrenaline]